Vacinação
Saúde e Bem Estar

08 Novembro 2019

Vacinação

Vacinação

Vacinação

No ano de 1965, foi implementado, em Portugal, o Plano Nacional de Vacinação (PNV) e desde então tem-se revelado uma forma eficaz de prevenir doenças infectocontagiosas variadas como o Sarampo, o Tétano, a Papeira, a Tuberculose, etc.

 

O que diferencia as vacinas dos medicamentos?

As vacinas e os medicamentos distinguem-se tendo em consideração três pontos-chave: a sua ação, o seu benefício e o grupo de indivíduos a quem se destina a sua administração.
As vacinas têm ação preventiva, são administradas a indivíduos saudáveis e resultam num benefício individual e coletivo.
Por sua vez, os medicamentos têm ação terapêutica, são administrados a indivíduos que se se encontrem doentes e o seu benefício é individual.

 

Qual é a importância da vacinação?

São várias as razões que justificam e sustentam a importância da vacinação, nomeadamente:

  • O seu impacto positivo na redução do número de mortes na infância devido a doenças infeciosas.

  • A vacinação previne surtos de doenças evitáveis.

  • Quando realizada em grande escala e de forma sustentada, a vacinação pode resultar na erradicação de doenças.

  • O custo da vacinação é exponencialmente menor comparativamente aos custos associados ao tratamento das patologias.

 

A vacinação é segura?

Atualmente, devido ao progresso da biotecnologia e à maior compreensão relativamente à resposta imunológica do organismo é possível afirmar que as vacinas são uma forma eficaz e segura de prevenir determinadas patologias.
No entanto, existem ainda alguns mitos associados à vacinação que geram dúvidas e desconfiança relativamente à sua segurança, devendo ser esclarecidos.

 

Mitos

  • "As vacinas não são seguras."
    Para que seja aprovada uma vacina tem de passar por diversos testes, cada lote é controlado separadamente e mesmo depois de obter a pré-qualificação e o licenciamento a vacina continua a ser monitorizada.
  • "As vacinas causam autismo."
    Não existem evidências de que o autismo ou os distúrbios de autismo estejam ligados à vacinação.
  • "A administração de várias vacinas em simultâneo potenciam efeitos adversos severos e pode levar a uma sobrecarga do sistema imunitário."
    A administração de vacinas combinadas não resulta em efeitos adversos e reduz o número de injeções necessárias para cumprir o Plano Nacional de Vacinação, poupando tempo e diminuindo o desconforto para as crianças.
  • "As vacinas são prejudiciais para a saúde pois contêm mercúrio."
    Algumas vacinas contêm tiomersal (adicionado como conservante) em quantidades mínimas, o que não constitui perigo para a saúde pública.
  • "A vacina combinada contra a Difteria, o Tétano e a Tosse Convulsa (DTP) e a vacina contra a Poliomielite provocam o Síndrome da Morte Súbita Infantil."
    Não há evidências e uma ligação causal entre a vacinação e a morte súbita infantil.
  • "É melhor adquirir imunidade através de doenças do que através da vacinação."
    A resposta do organismo às duas situações é bastante semelhante.
  • "A vacinação aumenta a probabilidade de sofrer de doenças alérgicas, respiratórias ou autoimunes."
    A relação entre o desenvolvimento de doenças alérgicas, respiratórias ou autoimunes e a vacinação não está comprovada.
  • "As vacinas levam a um aumento dos casos de cancro." 
    As vacinas não causam cancro, pelo contrário. Vacinas para Hepatites e para o HPV ajudam a prevenir tumores no fígado e no colo do útero.

A vacinação é fundamental em todas as fases da vida e não só durante a infância, há inclusive algumas vacinas que têm de ser reforçadas de tempos a tempos, pelo que deve manter-se atento às datas do seu boletim de vacinas, para que este se mantenha atualizado. 
Ao aderir à vacinação não só se está a proteger a si como está a proteger a sua comunidade, pois a imunidade de grupo é fundamental para o controlo de epidemias e para a erradicação de doenças infectocontagiosas.

 

Efeitos Adversos

A administração de vacinas pode no entanto, resultar em efeitos adversos ligeiros a moderados, nomeadamente:

  • Dor, eritema ou edema (a nível local).

  • Febre moderada (reação sistémica, que dura entre 24 a 48h).

  • A anafilaxia pode também ocorrer, daí ser recomendado a permanência no local onde foram administradas as vacinas pelo menos durante meia hora.

 


Deixe o seu comentário sobre este artigo

O formulário foi submetido com sucesso.
Campo de preenchimento obrigatório.
Campo de email inválido
Campo com limite máximo de caracteres
Este campo não coincide com o anterior
Campo com limite mínimo de caracteres
Ocorreu um erro na submissão, por favor reveja o formulário.

* Campos de preenchimento obrigatório.