Cancro do Colo do Útero
Saúde e Bem Estar

19 Outubro 2020

Cancro do Colo do Útero

Cancro do Colo do Útero

Cancro do Colo do Útero

Portugal é o país da Europa Ocidental com maior incidência de Cancro do Colo do Útero, sendo a grande maioria dos casos consequência da infeção pelo Vírus do HPV.

O exame Papanicolau é uma forma bastante útil e eficaz de detetar precocemente a presença do HPV ou a presença de células anómalas. A colheita e análise de células do útero permite iniciar o tratamento das células anómalas ainda antes de estas serem efetivamente células cancerígenas, o que é fundamental, pois caso o diagnóstico não seja precoce, o risco de o tumor se espalhar, afetando outros órgãos.

Sintomas 

Os sintomas desta patologia são transversais a outras doenças, o que faz com que as pacientes não os tomem como sinais de alerta para a deteção do problema. Estes sintomas são:

  • Hemorragia vaginal.
  • Corrimento vaginal anormal. 
  • Dor durante a relação sexual.
  • Dor pélvica.

Diagnóstico e Grau de Desenvolvimento

O diagnóstico é confirmado através da realização de uma Colposcopia ou de uma Biópsia, e segue-se da determinação da extensão e gravidade da doença, que consiste em determinar o seu grau de desenvolvimento.
Para se conseguir classificar o tumor é realizado um TAC ou uma Ressonância Pélvica.

Tratamento

Após confirmado o grau de desenvolvimento do tumor, é definida uma estratégia de tratamento, pensada por uma equipa multidisciplinar e discutida com a paciente, uma vez que a metodologia adotada pode ser condicionada pela intenção da paciente de engravidar futuramente.
As opções de tratamento são a cirurgia, a quimioterapia e a radioterapia, podendo a radioterapia ser externa ou intracavitária.

Fatores de Risco

São vários os fatores identificados como fatores de risco para o desenvolvimento do Cancro do Colo do Útero, destacando-se:

  • Idade.
  • Menopausa tardia.
  • Etnia (a incidência é maior em mulheres caucasianas).
  • Não ter tido filhos.
  • Obesidade.
  • Ter sofrido de Cancro do Cólon e/ou Reto.
  • Ter feito radioterapia na zona pélvica.
  • Realização de Terapêutica Hormonal de Substituição.
  • Realização de Terapêutica Hormonal com Anti-estrogénios.
  • Infeção pelo HPV.

Sendo tantos e tão variados os fatores de risco, é essencial que os exames de rotina e de rastreio sejam regulares, em especial o Papanicolau, que deve ser realizado por todas as mulheres a partir dos 21 anos, de dois em dois anos, até aos 30, e de três em três anos após os 30 anos.

 

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